O número de projetos inscritos na primeira fase do Programa Centelha demonstra o interesse do catarinense na busca por alternativas que facilitam o desenvolvimento de ações empreendedoras e inovadoras. Foram 1.222, envolvendo 110 municípios. Rio do Sul está na lista das 10 cidades com mais ideias submetidas, chegando a 27.
“Avaliamos esse número como excelente, comparando com anos anteriores quando a adesão a esse tipo de programa era bem reduzida. Um indicativo de que estamos no caminho certo e podemos mais. Parabéns a todos pela iniciativa e sucesso no processo de avaliação”, ressalta Gabriel de Borba Neto, coordenador do Núcleo de Inovação da Associação Empresarial – ACIRS.
Florianópolis lidera a lista com 288 projetos inscritos, e Lages aparece em segundo com 151. Depois vem Blumenau com 140, Joinville com 97, Criciúma com 50, Chapecó com 39, Tubarão com 33, Joaçaba com 28 e, em décimo, Rio do Sul. Entre os setores que mais apresentaram propostas estão: saúde e bem-estar, tecnologia da informação e telecomunicações, comércio e varejo, meio ambiente e bioeconomia, economia criativa e agronegócio e soluções para a administração pública.
A partir de agora as ideias inscritas passarão pelo crivo de dois avaliadores. “Um avaliador é mais técnico, conforme o segmento aplicado no projeto, e o outro de caráter mais mercadológico. Ainda em setembro vão ser selecionados 200 projetos. Até novembro o número é reduzido para 100, chegando nos 28 aprovados e contratados em Santa Catarina”, explica Jefferson Fonseca, gerente de Tecnologia e Inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina – FAPESC.
Após as três fases de avaliação, ocorre em janeiro a divulgação dos aprovados que receberão R$ 60 mil cada um, mais acompanhamento técnico para tirar do papel suas ideias inovadoras e colocar em prática soluções que vão trazer mais qualidade de vida à população. Ou seja, no estado o valor total investido no Centelha chegará a R$ 1,68 milhão. Desse total, R$ 1,1 milhão vem da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e R$ 580 mil da FAPESC.
O Centelha é promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e pela FINEP, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), operada pela Fundação CERTI e executada em Santa Catarina pela FAPESC.