O Carnaval já pede passagem, mas com ele vem a preocupação com a saúde dos foliões, principalmente em relação a doenças como HIV (AIDS). Ela pode ser transmitida por instrumentos que furam ou cortam e que não estejam esterilizados; por seringas ou agulhas contaminadas e que são usadas por mais de uma pessoa; pela transfusão de sangue contaminado; pela mãe infectada, durante a gestação, parto ou amamentação; e claro, com o sexo sem camisinha. Por este motivo, os integrantes do Núcleo de Segurança do Trabalho (NST) da Associação Empresarial de Rio do Sul (ACIRS) decidiram reforçar a importância da prevenção.

O núcleo buscou informações junto ao Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da Policlínica de Referência Regional de Rio do Sul para divulgar orientações à população. Segundo a enfermeira responsável pelo CTA, Aparecida Militzer, os testes para HIV (AIDS), Hepatite B e C, e Sífilis, são feitos gratuitamente e o resultado fica pronto em apenas 15 minutos. Não é preciso estar em jejum, mas é obrigatório apresentar documento com foto. Os dados pessoais são mantidos em sigilo. O teste de HIV é o único que não precisa de confirmação de laboratório.

De acordo com a enfermeira, a população não está se prevenindo como deveria, com o uso da camisinha ou com parceiros fixos. “Se fosse assim, não teríamos casos novos surgindo toda semana”, afirmou. Após o diagnóstico, se for positivo, o paciente recebe orientações, tira suas dúvidas, é encaminhado para tratamento médico. Aparecida também ressaltou que todos os municípios do Alto Vale receberam treinamento para realizar os testes.

Olho: De acordo com a enfermeira, a população não está se prevenindo como deveria. “Se fosse assim, não teríamos casos novos surgindo toda semana”, afirmou.

O Alto Vale tem atualmente cerca de 600 pessoas com HIV, algumas inclusive com os sintomas da AIDS. Elas passam por exames a cada quatro meses, recebem a medicação necessária e acompanhamento médico. Uma novidade é que agora os três remédios usados vêm numa única composição. “Mas é apenas para os novos diagnósticos e é o médico que prescreve. É bom porque são menos comprimidos para tomar, o que ajuda na adesão ao tratamento. Morre de AIDS hoje só quem abandona o tratamento ou quem nunca fez exame para diagnosticar a doença”, contou Aparecida.

SERVIÇO
Exames no CTA:
Segundas-feiras – 9h às 10h30
Terça à sexta-feira – 7h30 às 10h30