Qual o destino dado, por bares e restaurantes, para o óleo de cozinha? E a comunidade, de que forma tem feito esse descarte? Essas duas questões estiveram presentes na reunião da manhã desta quinta-feira, 02, do Núcleo de Inovação, com representantes do Núcleo de Gastronomia da Associação Empresarial de Rio do Sul (SC) e também com o professor Douglas Heinz e a coordenadora do curso de engenharia de produção, Andreia Pasqualini do Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (Unidavi).
O objetivo do encontro foi fazer uma troca de ideias para a elaboração de um projeto visando dar o destino correto ao óleo de cozinha, no Alto Vale. A propostas é que todo o material recolhido aqui na região seja utilizado para a produção de itens aqui. A ideia exige planejamento em logística, demanda e produção. O grupo sugeriu a fabricação de produtos como sabão ou até mesmo biocombustível.
Hoje o Núcleo de Gastronomia da ACIRS conta com pontos de coleta nos estabelecimentos nucleados, o produto é recolhido por uma empresa de Blumenau que produz sabão.
“Atualmente a Unidavi coleta óleo de cozinha em ações internas e o processa no seu laboratório de química industrial, transformando-o em sabão. A estrutura existente proporciona o desenvolvimento de outros produtos”, conta o professor Douglas Heinz.
O próximo passo será o levantamento de informações sobre o atual volume de óleo recolhido, posteriormente o grupo fará a elaboração de um projeto para o processamento de produtos derivados do óleo de cozinha usado e mapeará a rede de coleta existente.
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