Sou
coordenadora neste ano da C�mara da Mulher Empres�ria (CME), da
Associa��o Empresarial de Rio do Sul (ACIRS). Somos mulheres motivadas e
cientes do nosso papel na sociedade. A C�mara tem o objetivo de
desenvolver a mulher empres�ria e a mulher atuante em v�rios setores da
economia. Por�m muitas vezes tenho me deparado com uma quest�o:
filantropia ou neg�cios?
Parece que a todo o momento estamos
nos questionando ou nos rotulando como se o nosso grupo fosse
filantr�pico. Eu j� recebi emails sobre isso, j� fui abordada na ACIRS,
no nosso grupo e por outras pessoas. Acho isso natural, visto que n�s
mulheres nos envolvemos muito com a quest�o social.
O que eu penso � que com a evolu��o
da sociedade, em breve as empresas e as associa�es n�o ter�o mais
clientes ou associados, mas sim seguidores. Se quisermos um
associativismo forte para continuar fazendo a diferen�a, precisamos ir
por esse caminho. As pessoas nos seguem se somos bons exemplos, se n�o
ficamos somente no discurso, se mostramos que no nosso grupo se faz
neg�cios, se faz amizade e se constr�i relacionamentos.
As mulheres precisam cada vez mais de
exemplos, de valores. As mulheres da nossa sociedade e do nosso grupo
t�m em seu perfil, honestidade, �tica, persist�ncia, criatividade e
acima de tudo amam o que fazem e esse sim, � o caminho correto para se
chegar ao sucesso. Mar�o Mulher, no m�s da Mulher, � o reconhecimento
dessas mulheres que queremos enaltecer pelo exemplo que nos deixam.
Atrav�s deste evento buscamos
mulheres para serem homenageadas, mas que representem todas as mulheres
do Alto Vale. Conhecemos e entramos nas empresas levando o nome da ACIRS
e isso n�o � filantropia. Estamos promovendo oportunidade de um
encontro entre os associados e todo o meio empresarial, criando network.
Nestes e em outros eventos temos a oportunidade de demonstrar a for�a e
organiza��o de uma entidade e de um grupo, aumentando a
nossa representatividade na sociedade de Rio do Sul e regi�o.
Nossas a�es s�o sociais e n�o
filantr�picas, pode vir a ser? Pode, porque n�o? Se em algum momento
quisermos destinar a verba deste evento para um fim filantr�pico e o
grupo assim decidir, assim faremos. Fazemos a��o social sim e os
neg�cios acontecem por conseq��ncia. Que maravilha se consegu�ssemos
sempre fazer isso com as nossas empresas. Envolver e encantar as pessoas
e com isso vendermos os nossos produtos e servi�os.
Finalizo meu texto com uma frase que
li recentemente um artigo que chamou a aten��o: �produtos e servi�os
podem ser copiados, relacionamentos n�o�. Essa � uma das chaves para o
sucesso na vida, nos neg�cios e no associativismo.
Parab�ns mulheres
do Alto Vale do Itaja� pelo seu dia. A C�mara da Mulher Empres�ria da
ACIRS espera por voc� e pela sua for�a associativista.
Adriana Sborz, empreendedora e coordenadora da C�mara da Mulher Empres�ria da ACIRS.