Inovar e se capacitar, esses são alguns dos objetivos do Núcleo de Segurança do Trabalho da ACIRS. Os profissionais aproveitam os encontros mensais para discutirem e trocar experiências. No entanto, nesta semana o encontro foi diferente. Os nucleados usaram o tempo para realizar uma visita técnica. O lugar escolhido, desta vez, foi a Usina Hidrelétrica Salto Pilão, edificada junto ao leito do rio Itajaí-Açu, entre os municípios de Apiúna, Ibirama e Lontras.
A Usina possui uma potência instalada de mais de 190 megawatts, ou seja, ela produz energia suficiente para atender a demanda dos 28 municípios do Alto Vale e mais uma parte do Médio Vale.
A recepção foi feita pelo gerente da Usina, Luís Cláudio Ribeiro, enquanto que o assessor de comunicação, Jair Fabiciack e o técnico em segurança do trabalho, Maicon Botzan, acompanharam os integrantes do Núcleo durante toda a visita e explicaram como todos os processos são desenvolvidos dentro do empreendimento. Já a supervisora administrativa da Usina, Carla Henning, foi quem contou como é desenvolvida a parte de segurança e saúde dos trabalhadores dentro da Usina.
Segundo a supervisora, ao longo do tempo algumas mudanças foram acontecendo neste setor e a prevenção passou a fazer parte da rotina da Usina. Para que os colaboradores entendam a necessidade do processo, capacitações e instruções são passadas constantemente a todos.
Além disso, a empresa oferece duas vezes por semana um momento para que os colaboradores possam discutir sobre segurança, onde fatos que aconteceram são relembrados e trabalhados para que não ocorram novamente. Com estas mudanças impostas pela empresa, os acidentes foram diminuindo ao longo dos anos. Em 2017 foram cinco acidentes, dos quais, apenas um junto ao quadro de colaboradores diretos e quatro com terceirizados; e nos seis primeiros meses de 2018 apenas um caso foi registrado.
Para o coordenador adjunto do Núcleo de Segurança do Trabalho da ACIRS, Marlon Klug, conhecer uma estrutura como a Usina e os processos que são feitos para que não existam acidentes é muito enriquecedor para o grupo. “Todos nós aprendemos muito com essas visitas. Sempre existirá algo que vamos poder levar de aprendizado para dentro dos nossos ambientes de trabalho. A visita foi surpreendente e acredito que todos os nucleados saíram com mais conhecimento”, comenta.
Klug destaca que os métodos adotados pela Usina estão à frente dos que as empresas da região fazem uso. “Eles são exemplo, trabalham com uma estrutura organizada para que não aconteça nenhum imprevisto”, fala Marlon.
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