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FACISC mantém Alto Vale em estudo que aponta desempenho econômico das regiões catarinenses em 2018

Sala de Imprensa: Notícias 17/04/2019
FACISC mantém Alto Vale em estudo que aponta desempenho econômico das regiões catarinenses em 2018
Foto: FACISC

O estado de Santa Catarina cresceu 7,1% em 2018, segundo a Federação das Associações Empresariais de SC, a Facisc. Os dados fazem parte do Índice de Performance Econômica de Santa Catarina divulgado nesta terça-feira,16/4. O Iper-SC registrou crescimento de 7,12% no ano de 2018 comparado ao ano de 2017, com ajuste sazonal. É o segundo ano consecutivo que o índice registra crescimento para o estado desde 2016, ano que o índice obteve o maior resultado negativo da série histórica.

Segundo o presidente da Facisc, Jonny Zulauf, o Iper-SC e o PIB catarinense traduzem a realidade estadual. “Em compasso ao que ocorre com outros indicadores conjunturais, tanto o IPER-SC como a estimativa para o PIB de 2018 do estado segue mesma direção, ou seja, de recuperação e acima da média nacional”.

ALTO VALE NA LISTA DAS REGIÕES COM QUEDA NO CRESCIMENTO

As regiões do estado que registraram maior crescimento foram: Vale do Itajaí (10,18%) e Norte (8,23%). As que tiveram maior recuo foram Alto Vale (-1,18%), Planalto Norte (-1,09%) e Oeste (-0,21%), sendo o resultado estadual de 7,12%.

O economista da Federação, Leonardo Alonso Rodrigues, detalha que quando comparado o resultado do quarto trimestre de 2018 em relação ao terceiro trimestre do mesmo ano, a região que se destaca é o Noroeste que registrou crescimento de 6,48% no período, em seguida, a região Extremo Sul com avanço de 3,16% e na sequência o Extremo Oeste com crescimento de 2,25%. As regiões que registraram variação negativa foram a Serra (-0,83%), Planalto Norte (-0,55%), Vale do Itajaí (-0,49%) e Norte (-0,23%) para um resultado estadual de 0,11% nesta base de comparação.

Para o presidente da Associação Empresarial de Blumenau, Avelino Lombardi, o crescimento do Vale do Itajaí se dá por conta de maior movimentação nos portos e do comércio exterior, além de ser uma região caracteristicamente industrial, setor esse que vem se recuperando a frente de outros setores no estado. “O crescimento econômico do Vale do se deve à diversificação de sua economia, ao crescimento e desenvolvimento das pequenas e médias empresas, ao crescimento contínuo do segmento industrial tradicional e a força do sistema cooperativo”.

Na comparação do quarto trimestre de 2018 em relação a igual período de 2017, a região que se destaca novamente é o Noroeste que registrou crescimento de 7,67% no período, em seguida, a região Norte, Extremo Oeste e Vale do Itajaí com crescimento de 6,80%, 5,44% e 5,42% respectivamente. Nesta base de comparação 7 regiões registraram queda, sendo a de maior impacto a região do Planalto Norte (-3,12%). O resultado estadual nesta análise foi de 4,47%.

ESTATÍSTICAS

O economista da Federação, Leonardo Alonso Rodrigues, explica que entre as treze variáveis que compõe o IPER – SC, nove registraram crescimento, puxadas principalmente às relacionadas ao comércio exterior (exportações 28,04% e importações 23,19%). Do outro lado, quatro delas obtiveram resultados negativos, sendo as ligadas ao crédito como as operações de crédito (-5,91%) e financiamentos imobiliários (-1,27%) e as outras duas: empregos no setor agropecuário e depósitos à vista que tiveram queda de -2,49% e de -0,33% respectivamente.

PIB DO ALTO VALE TAMBÉM APRESENTA QUEDA

A Facisc prevê que para o ano de 2018 é estimado um crescimento do PIB catarinense de 3,24%. Nesta estimativa as regiões que mais cresceram foram o Vale do Itajaí (5,43%) e Norte (3,27%). As regiões do Alto Vale, Planalto Norte e Oeste a estimativa é de queda de -0,51%, -0,40% e -0,12% respectivamente. “O PIB divulgado pelo IBGE tem uma defasagem de pelo menos dois anos quando se fala em informações regionais, que foi um dos motivadores para a construção do IPER, com o índice podemos acompanhar de maneira mais atualizada o que ocorre em termos de movimento econômico de forma atual e regionalizada”, explica o economista.

DIFERENÇA ENTRE O IPER-SC E O PIB CATARINENSE

O que acaba diferindo o Iper e o PIB é que o Iper capta e mensura mais a movimentação econômica como um todo, relacionando indicadores de atividade a níveis municipais e regionais de frequência mais recorrente. No Iper são analisadas 13 variáveis divididas em 5 categorias. O PIB é soma dos valores adicionados por setores de forma mais ampla, sendo a soma dos bens e serviços produzidos no estado. Devido a essas características o que difere é a magnitude das variações, porém, a direção e sentido caminham de igual forma, é o que analisamos com a série histórica que possuímos das duas variáveis.

METODOLOGIA DO IPER

A construção do IPER foi dada pela metodologia de análise de componentes principais utilizando 13 variáveis de atividade econômica classificadas em 5 categorias. Para o ajuste sazonal foi utilizado o procedimento de X12 – ARIMA. Para mais informações acesse o link: http://facisc.org.br/economia/

REPORTAGEM: Assessoria de imprensa da FACISC

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