Um levantamento do Sindicato das Ind�strias Metal�rgicas, Mec�nicas e de Material El�trico de Rio do Sul (SIMMMERS) e da Associa��o Empresarial de Rio do Sul (ACIRS) comprovou que as ind�strias da regi�o teriam interesse na utiliza��o do g�s natural, no m�dio e longo prazos. Os dados foram encaminhados � Companhia de G�s de Santa Catarina (SCG�s), na quinta-feira, 3, como forma de pressionar os acionistas a autorizarem o in�cio da constru��o do gasoduto de Indaial at� o Alto Vale.
Trinta e oito empresas foram questionadas sobre o tipo de combust�vel que utilizam no processo fabril e qual o interesse no uso do g�s natural. A pesquisa mostra que 50% das entrevistadas estariam dispostas a trocar o combust�vel atual por g�s natural em cinco anos. Outros 44,7% responderam que n�o seria economicamente vi�vel a troca no m�dio prazo, em virtude dos investimentos necess�rios e do pr�prio custo do g�s. Apenas duas empresas n�o responderam a pesquisa.
Atualmente o combust�vel mais utilizado pelas empresas do Alto Vale � a serragem (26%), seguida pelo cavaco de madeira (23,68%) e pelo G�s Liquefeito de Petr�leo (18,42%). Os combust�veis menos utilizados s�o o carv�o mineral e o G�s CIG, com incid�ncia de apenas 2,63%.
Exemplo pr�tico
A pesquisa das entidades motivou uma empresa do setor metalmec�nico a realizar um estudo de viabilidade para aquisi��o do g�s natural. Segundo o engenheiro eletricista F�bio Rog�rio de Oliveira, a substitui��o do GLP pelo g�s natural representaria uma economia mensal de 8,85% em combust�vel, sendo que a demanda da empresa deve superar 100 mil metros c�bicos ao m�s nos pr�ximos anos.
