Na década de 1940, Rio do Sul desponta entre as cinco maiores economias do estado; fruto do Ciclo da Madeira, da agricultura e do empreendedorismo de sua gente.

Em 12 de agosto de 1945, aproximadamente 100 empresários unem-se para dar voz às reivindicações da classe empresarial da região, fundando a Associação da Indústria e do Comércio de Rio do Sul.

Em 1951 a Associação cria o Movimento Pró Energia Elétrica. A Associação sugere a construção de diversas pequenas usinas entre Lontras e Subida, o que não mudaria a calha natural do rio. A proposta contempla uma obra considerada utópica para a maioria das pessoas da época: ligar o Rio Itajaí ao Rio Canoas por meio de um canal de 12 quilômetros de extensão. O objetivo é garantir que os períodos de seca não interfiram na geração de energia.

A partir das constatações da Divisão de Águas do Governo Federal, a Associação contrata os serviços do engenheiro Emílio Odebrecht para projetar pequenas hidrelétricas desde o Rio Canoas até Blumenau, que se constituíam em alternativas para resolver o problema da falta de energia. A proposta não prospera no meio político. Em 1961 o governador Celso Ramos anuncia seu Plano de Metas, que inclui a expansão da rede de transmissão de energia de Ilhota a Rio do Sul.

Em 1964 os empresários passam a pressionar a Companhia Telefônica Catarinense pela melhoria do serviço de telefonia em Rio do Sul. Na época em que os poucos telefones existente são alugados, o salário dos funcionários da filial rio-sulense é maior do que a receita gerada pelos aparelhos.

Em 1966 – em uma reunião concorrida na Associação ? os empresários conhecem os estatutos, a fonte dos recursos e a composição da Fundação Educacional de Alto Vale do Itajaí (Fedavi).

Em 1967, sob a regência da Associação, o comércio de Rio do Sul vê nascer seu novo representante, o Clube de Diretores Lojistas (CDL). Como forma de contribuir para a sustentabilidade financeira da nova entidade, a Associação transfere a ele o Serviço de Proteção ao Crédito (Seproc).

O início da década de 1970 é marcado pela desativação da Estrada de Ferro Santa Catarina. O fato preocupa a Associação da Indústria e do Comércio, já que a BR-470 não está concluída. A entidade tenta reverter o processo de desativação, o que não é mais possível.

A partir de 1971 as lideranças empresariais começam a investir na formação de mão de obra especializada.

Por questões estratégicas, a Associação fomenta a criação dos sindicatos patronais das indústrias da fécula e da metalomecânica. Além de fortalecer as duas atividades, a região ganha representatividade junto a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).

Em 1976 a Associação contribui com a implantação do Senai de Rio do Sul.

Em agosto de 1982 a Associação é responsável pela instalação do escritório da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina em Rio do Sul.

Em 1983, após as fortes enchentes, a Associação gestiona a liberação do Fundo de Garantia (FGTS) para os atingidos e a prorrogação dos prazos para o pagamento de impostos, junto às esferas de governo.

Após um estudo da situação da agricultura regional houve uma mobilização política pró-criação da Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul. Em 1986, após quinze anos de mobilização, o projeto foi oficializado com o apoio da Associação.

Por meio de uma conta bancária, a Associação gerencia as verbas e as doações da comunidade para a conclusão do Hospital Regional Alto Vale. A construção foi coordenada pelo presidente da entidade.

No início dos anos 1990 a Associação começa a lutar pela duplicação da rodovia BR-470/SC.

Na década de 1990 a ACIRS sedia o primeiro posto avançado do Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) no Brasil.

Em 1997 a Associação lança a Feira Multissetorial do Alto Vale do Itajaí (FERSUL).

Em 1998 é implantado em Rio do Sul o Programa Empreender, criando-se os primeiros núcleos.

Com a articulação da Associação, a empresa TAM/Central Linhas Aéreas inicia as operações para voos regulares a partir do Aeroporto de Lontras.

No início dos anos 2000 a Associação integra o Fórum Rio Sul, movimento da sociedade civil organizada que discute ações em prol do desenvolvimento de Rio do Sul.

Em 2004 a Associação volta a cobrar obras de adequação de capacidade, melhoria da segurança, eliminação de pontos críticos e a duplicação da BR-470/SC.

Em 2009 o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) apresenta pela primeira vez o sistema de monitoramento eletrônico das barragens de contenção de cheias, em evento promovido na Associação.

Atendendo às reivindicações da classe empresarial, o governador Leonel Pavan assina a ordem de serviço que marca a retomada das obras de ampliação do gasoduto da SCGás. Maior investimento da história da companhia, obra irá prolongar os dutos de gás natural até Lages. Evento é organizado pela ACIRS.

Em 2010 é instituída pelo Governo do Estado de Santa Catarina a Região Metropolitana do Alto Vale do Itajaí, proposta defendida pela ACIRS.

Em setembro de 2011 diversos municípios catarinenses são atingidos pelas enchentes e deslizamentos. Rio do Sul decreta situação de calamidade pública depois de o Rio Itajaí-Açú subir 12,96m. A ACIRS apoia as empresas reivindicando a suspensão temporária dos protestos de títulos; a prorrogação do prazo para o pagamento de impostos; além de recursos com juros subsidiados e da liberação integral do Fundo de Garantia (FGTS) para todos os trabalhadores.

A ACIRS integra o Movimento Rio do Sul pela Moralidade Pública e a sociedade organizada e populares se manifestam contra o aumento do número de vereadores na Câmara. A mobilização impede o aumento de 10 para 15 parlamentares.