No encontro realizado na tarde de quarta-feira, 31 de agosto, foi exposto pelos nucleados que o transporte está interferindo no processo pedagógico das escolas. A reunião teve como objetivo apresentar para as empresas de ônibus do Alto Vale algumas situações que precisam ser discutidas para encontrar soluções em conjunto. 
 

As principais dificuldades estão relacionadas à rota e aos horários de chegada e saída nas instituições, que forçam os estudantes a chegarem atrasados e a terem que sair mais cedo, perdendo conteúdo das aulas. Ou ainda, no caso do SENAI, por exemplo, os jovens precisam descer na BR- 470, atravessar uma ponte pênsil, em um trecho de pouca iluminação, até chegarem na entidade.

Os empresários ouviram as solicitações e também falaram sobre os problemas que enfrentam, principalmente em relação ao trânsito, sinalizações e estacionamentos. Eles concordaram em enviar para o núcleo uma lista informando o trajeto, horários e o número de passageiros que ficam em cada unidade. Como contrapartida, as escolas farão um levantamento sobre os horários de início e final das aulas para juntos chegarem a um acordo que beneficie os mais interessados: os estudantes.

Outra questão levantada foi a do transporte público de Rio do Sul. Por não haver integração entre os bairros os alunos precisam pagar quatro passagens diárias, o que acaba onerando o orçamento das famílias. “Os cursos podem até ser de graça, mas a despesa com o transporte é um impeditivo para muitos”, contou a diretora do SENAI, Graziela da Silva Branco. O secretário municipal de Administração, Givanildo Silva, que também participou da reunião, falou da condição atual da empresa responsável e explicou as características da demanda pelo serviço no município. Ele também disse que uma nova licitação deverá ser lançada após o pleito eleitoral.