O grupo foi recebido pelo assessor de imprensa, Jair Fabiciack, que explicou algumas características do empreendimento e apresentou um vídeo institucional, antes de mostrar a estrutura física e operacional. Fabiciack contou que a obra, de iniciativa privada, levou 42 meses para ficar pronta, sendo inaugurada em 2009.

A usina gera atualmente cerca de 192 MW, o suficiente para atender 700 mil pessoas do Médio e Alto Vale. A construção custou mais de R$ 500 milhões e pertence ao Consórcio Empresarial Salto Pilão, formado pela Votorantim, DME Energética e CGEP, que venceu o leilão para uma concessão de 35 anos.

Questões ambientais e sociais também fazem parte das atividades. A estrutura física foi construída aproveitando o subsolo, com isso não foi preciso criar barramento de água para a geração de energia elétrica, evitando o alagamento do entorno. Desde a fundação, foram desenvolvidos 24 programas ambientais, principalmente educativos, por causa do grande acúmulo de lixo na entrada do túnel de captação de água. “Há dois anos, em épocas de muita chuva, chegávamos a retirar duas caçambas de lixo por semana. Essa quantidade reduziu em 57% graças às ações educativas”, afirmou Fabiciack. Ele também comemora o fato de não terem sido registrados acidentes de trabalho nos últimos três anos.

Após as explicações sobre o funcionamento da estrutura, que é de grandes proporções, os profissionais foram acompanhados até o túnel que dá acesso a parte interior da usina, onde ouviram mais detalhes sobre a obra, a capacidade geradora, a tecnologia aplicada, equipamentos e estratégias de segurança.

A Usina de Salto Pilão está localizada entre os municípios de Apiúna, Ibirama e Lontras. A comunidade pode agendar visitas ligando para o número (47) 3353-6018.

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