Em busca de promover o empreendedorismo jovem além dos Estados brasileiros e adquirir experiência desta prática em outros países empresários rio-sulenses participaram de um seminário na China durante o mês de setembro.
Dois integrantes do Núcleo de Jovens Empreendedores da Associação empresarial de Rio do Sul (ACIRS) estiveram no Seminário de Empreendedorismo de Jovens dos Países Lusófonos, entre países que falam a língua portuguesa, na cidade de Fuzhou de Fujian.
O Seminário foi dividido em palestras e visitas de campo onde os participantes puderam conhecer a cultura chinesa, incubadoras, instituições públicas, privadas e empresas.
“Foram 20 dias de muito estudo com professores universitários das instituições chinesas onde aprendemos sobre a economia e o plano econômico para 2049. As formas como eles conduzem o país é muito inteligente”, conta o integrante do NJE, que participou da missão, Tiago Pisetta.
Os nucleados tiveram a oportunidade de conhecer diversos ambientes e adquirir aprendizado em campos distintos do empreendedorismo jovem. Além, de visitar várias regiões chinesas os participantes puderam ver como funcionam os recursos sociais que são oferecidos pelo governo chinês.
“As coisas acontecem completamente diferente na China. Lá eles possuem muito incentivo do governo para realizar projetos e desenvolver os seus próprios negócios. O Estado chinês dá até cinco anos de impostos gratuitos e mais um período que só é pago a metade da tributação para que o empreendedor tenha condições de iniciar o próprio negócio. Tudo isso porque o governo sabe que são as empresas que sustentam o país e querem que elas se desenvolvam cada vez mais para gerar emprego e renda” Pisetta.
Ao todo foram 23 pessoas do Brasil que participaram do evento, delas 11 eram de Santa Catarina membros do Conselho Estadual de Jovens Empreendedores de Santa Catarina (CEJESC), e 12 de Goiás membros da Federação das Associações de Jovens Empreendedores e Empresários (FAJE).
“Participar deste Seminário foi um choque de realidade, uma experiência única. Eles são muito atenciosos, fazem de tudo para agradar e possuem um amor pelo país, cultura da qual deveríamos aplicar mais em nosso dia a dia. O modo como eles exercem a profissão é muito diferente, pensam primeiro no coletivo antes de fazerem algo para si”, conta a nucleada que participou do seminário, Priscila Bonatto.
“A viagem foi inspiradora! Mostrou que mesmo não esperando nada em troca, o associativismo sempre nos recompensa e também que devemos pensar no crescimento coletivo, só dessa forma teremos uma sociedade melhor e evoluída”, destaca Priscila.
