Representantes do BRDE, SCGás e Celesc apresentaram alternativas para as empresas de Rio do Sul e região que buscam reduzir o consumo e os custos com energia.
Segundo dados, de 2014, trazidos pelo chefe do departamento de comercialização da Celesc, Gustavo Cavalcante Rocha, de 2010 a 2014 a taxa de consumo em Santa Catarina teve uma média de crescimento de 3,3%. E a previsão é que de 2016 a 2018 o crescimento seja de 2,5%, por ano. Em Rio do Sul e região, de 2010 a 2015 o crescimento foi acima da média estadual, ficando em 5,0% por ano. Os dados estimam que o consumo nacional de energia elétrica atingirá 692 TWh ao fim de 2024, a uma taxa média de crescimento de 3,9% ao ano, frente a uma expansão do PIB de 3,2% por ano.
Cavalcante destacou que há muito a se avançar na questão eficiência energética. “Há ainda muitas máquinas ineficientes no parque. O momento atual não é de expandir parque, devido à economia, mas é de investir em eficiência energética reduzindo o custo com energia que é o segundo ou terceiro maior custo para o comércio e indústria. É um momento oportuno para se investir em eficiência”, disse o chefe do departamento de comercialização da Celesc, Gustavo de Cavalcante.
O engenheiro de tecnologia do gás da SCGÁS, Ivan Rocha apresentou informações sobre o gás natural, projeto de geração de energia e cogeração. “O importante é as empresas saberem que a longo prazo o cenário energético é favorável à geração distribuída e isso implica em usar cogeração a gás natural ou sistemas por meio de energia solar”.
Rocha falou ainda sobre a distribuição de gás natural, que já tem prazo para iniciar em Rio do Sul. “A nossa rede já está toda interligada até o trevo do município de Laurentino. Ainda não está gaseificada porque estamos fazendo testes, depois são emitidos laudos e a previsão é de que a rede esteja gaseificada em Rio do Sul a partir do dia 22 de abril”, conta o engenheiro de tecnologia do gás da SCGÁS.
O seminário trouxe informações também sobre linhas de financiamento para geração e projetos de eficiência energética, por meio do gerente de planejamento do BRDE, Felipe Couto. “O programa do BRDE energia tem como objetivo criar uma tramitação prioritária dentro dos bancos para financiar esse tipo de projeto. Então aquele empreendedor que está investindo em geração de energia elétrica renovável ou projetos de eficiência energética, vai ter um tratamento prioritário, com equipe especializada e exclusiva para analisar esse tipo de projeto”, explica o gerente de planejamento do BRDE.
Na primeira etapa do seminário de energia, realizado pela ACIRS, os assuntos abordados foram: O impacto do custo de energia na competitividade das empresas; Mercado livre: uma questão de competitividade e Projeto de eficiência energética.
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