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Alta do dólar afeta a economia

Sala de Imprensa: Notícias 06/03/2015
Alta do dólar afeta a economia
O dólar chegou a R$ 3

Pensando em ajudar empresas exportadoras e importadoras, o Núcleo de Negócios Internacionais (NEXT) da Associação Empresarial de Rio do Sul (ACIRS) divulgou algumas orientações sobre o dólar, moeda utilizada com frequência nas transações comerciais e nas viagens de turismo.

Primeiro: O governo brasileiro não controla a oscilação do dólar, que muda todos os dias, dependendo de como está o mercado. O máximo que o governo pode fazer é comprar a moeda e injetar no mercado. “O que se pode fazer é acompanhar diariamente os noticiários, os jornais, a internet, as bolsas de valores, que no Brasil abrem às 11h. É a partir desse horário que o Banco Central divulga a cotação”, explicou Daniel Chede Maia, coordenador do NEXT.

“Até agosto do ano passado o valor do dólar estava baixo, variando entre R$ 2,00 e R$ 2,15. Quem acreditou que o preço iria subir, arriscou e comprou a moeda americana como forma de investimento”. Daniel Chede Maia, coordenador do NEXT.

A economia brasileira também influencia na variação do dólar. E como ela está muito instável neste momento, os investidores acabam retirando dólares do Brasil, fazendo com que o valor da moeda suba. Isso afeta a todos. O Brasil importa muito, inclusive matérias-primas, que são pagas em dólares. Portanto, quando o câmbio sobe, sobe também o valor do produto para o consumidor final, já que as indústrias são obrigadas a repassar o aumento nos custos.

Para as empresas que trabalham com exportação, os integrantes do NEXT orientam a fazer parcerias com os clientes de outros países, explicando que o aumento do dólar causa um efeito cascata no Brasil, e eleva também o preço da matéria-prima, do petróleo, da energia, encarecendo a produção. “Antigamente os clientes não ligavam muito para os reajustes, mas agora estão sempre sintonizados com as informações de câmbio. Por isso é preciso explicar para eles esse efeito cascata”, comentou Maia.

Já para os importadores a dica é negociar com os fornecedores, explicando também a situação econômica do país e alertando para a redução no volume de compras. Outra sugestão importante é sempre ficar de olho na cotação do dólar.

Dólar Comercial – Regido pelo mercado e pelo Banco Central. Usado nas transações comerciais de produtos importados ou exportados. Tem valor sempre menor que o Dólar Turismo.

Dólar Turismo – Usado por pessoas que viajam a turismo.
Dólar Paralelo – Não existe mais, na teoria, pois na prática continua sendo usado. É como comprar ingressos de cambistas num jogo de futebol, o valor será sempre maior ou menor do que o vendido no guichê oficial.

Algumas regras:

• Dólar pode ser comprado em bancos ou casas de câmbio. Os mais próximos estão em Blumenau. O governo exige os dados pessoais do comprador para controle.
• Não há limite de compra. Pode ser comercializado entre pessoas físicas. Mas é um grande risco guardar o dinheiro em casa.
• Em viagens é proibido levar mais de 10 mil dólares sem declarar a origem para a Receita Federal e o portador pode sofrer consequências.

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