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Economia brasileira deve reagir em 2016

Sala de Imprensa: Notícias 10/04/2015
Economia brasileira deve reagir em 2016
Quinta-feira, 10 de abril de 2015

A previsão positiva foi feita pela economista Graciela Martignago, na noite de quinta-feira, 9 de abril, durante a palestra “Cenário econômico do Brasil e de Santa Catarina” realizado na Unidavi. Mas antes da melhora vir, segundo Graciela, ainda teremos queda no Produto Interno Bruto (PIB), desvalorização do Real, inflação alta e piora no mercado de trabalho com repercussão no reajuste de salários.

“Se o governo fizer o que é preciso, em 2016 teremos uma inflação mais controlada, redução de juros, crescimento do PIB e da indústria”, afirmou a economista. As tarefas do governo, citadas por ela são: realizar ajuste fiscal com qualidade, aplicar uma política monetária eficaz sobre a inflação, evitar a instabilidade cambial e seus efeitos sobre a balança comercial, combater a corrupção.

Graciela também fez um apanhado geral sobre os últimos anos. “Em 2014 tivemos um esgotamento do modelo de crescimento baseado no consumo. O consumo perdeu o vigor como estímulo ao desenvolvimento econômico. E em 2015, a tendência é de retração significativa nos gastos do governo”, completou. Ela também revelou que os investimentos na Copa do Mundo, que deveriam impulsionar a economia, acabaram desacelerando-a por conta dos dias que o país ficou parado.

Para a economista, o Brasil não criou bases sólidas para o crescimento a longo prazo. “Precisamos arrumar a casa para depois crescer. Agora estamos em um momento inflacionário que pede por mudanças na estrutura da economia”, salientou. Sobre a produção industrial no país, houve recuo de todas as grandes categorias econômicas, com uma redução média de 3,2% em 2014. Para Santa Catarina, a queda foi de 2,3%. “Apesar dos números negativos, Santa Catarina foi o estado que mais gerou empregos no ano passado, sendo destaque na imprensa nacional”, concluiu Graciela.

O evento foi uma parceria entre o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Rio do Sul (SIMMMERS); Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (UNIDAVI); FIESC; e Núcleo Eletro-Metalmecânico (NEMM), que é mantido pela Associação Empresarial de Rio do Sul (ACIRS) e SIMMMERS.

Na oportunidade, a coordenadora do NEMM, Daniele Regina Theis, apresentou as ações realizadas pelo núcleo, o planejamento para 2015 e convidou os empresários para participarem do grupo. “Nós conseguimos inúmeras vantagens com as parcerias criadas como o aumento da competitividade e o desenvolvimento do setor”, finalizou a coordenadora.

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