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Empresários querem melhor aproveitamento do CEDUP Alto Vale

Sala de Imprensa: Notícias 21/05/2014
Empresários querem melhor aproveitamento do CEDUP Alto Vale
Reunião do NEMM aconteceu nas dependências do CEDUP.
A estrutura do Centro de Educação Profissional do Alto Vale do Itajaí (CEDUP), instalado no bairro Progresso, em Rio do Sul, não está sendo utilizada como deveria para a qualificação de mão de obra. Todo o espaço, que não é pequeno, está sendo usado para a realização de somente dois cursos: Mecânica e Fabricação Mecânica. A constatação foi feita pelos empresários que participam do Núcleo Eletro Metalmecânico (NEMM), da Associação Empresarial de Rio do Sul (ACIRS) e do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico (SIMMMERS), durante reunião realizada na manhã de terça-feira, 20 de maio, nas dependências do CEDUP.

 

O grupo decidiu entrar na luta pelo funcionamento completo da unidade, pois segundo informações repassadas pelo SIMMMERS, que acompanha o projeto desde o início, depende de decisões políticas e da aprovação de cursos pelo Ministério da Educação (MEC). Há inclusive a sugestão de repassar a administração para o Instituto Federal Catarinense (IFC).  Outra ideia, que será levada para a direção da unidade, é de realizar lá as reuniões do próprio NEMM para aproveitar melhor o espaço. 

 

O secretário de Desenvolvimento Regional de Rio do Sul, Ítalo Goral, informou que estão sendo feitas negociações em Florianópolis, entre o Governo do Estado, Secretaria de Educação e SENAI, para que o SENAI assuma a administração da escola. “Levantamentos de custos e investimentos serão realizados, mas ainda não temos uma previsão para solucionar esse problema. É uma estrutura que deveria servir de oportunidade para a comunidade e está parada”, comentou o secretário. 

 

As atividades no CEDUP começaram em junho de 2012. O projeto faz parte do Programa Brasil Profissionalizante, do MEC. A iniciativa de trazê-lo para o Alto Vale foi do secretário Regional, da época, Germano Emílio Purnhagen, com apoio do SIMMMERS. “Entre 2007 a 2009, enquanto eu estava na SDR e no SIMMMERS, nosso grupo de trabalho se dedicou a criar uma escola para atender as necessidades de mão de obra da região, principalmente para o setor metalmecânico. Fomos diversas vezes até Brasília e o SIMMMERS pagou pela elaboração do projeto. Mas lamentavelmente, de lá para cá, apesar da obra estar concluída, algumas estratégias não surtiram efeito. Mesmo assim continuamos lutando com todas as entidades unidas para que essa escola tenha a devida utilização”, relembrou Germano. 

 

O terreno onde foi construída a escola era do Estado, com cerca de 10 mil metros quadrados. Outros 4 mil metros foram doados pelo município. Na construção foram investidos R$ 4 milhões e na compra de equipamentos e mobiliário foram R$ 4 milhões, sendo que R$ 2 milhões vieram do IFC. Ao todo são dez laboratórios para aulas práticas e 12 salas de aula, divididos em 4 mil metros quadrados de área construída. “A diretoria do SIMMMERS se preocupa com a educação profissionalizante há mais de 20 anos e é uma vergonha aquela unidade estar parada diante do apagão de mão de obra que vivemos”, completou Aldo Kaestner, executivo do SIMMMERS. 

 

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