Essa “reforma” aprovada no início do ano no ensino brasileiro visa melhorar a educação do país e profissionalizar o estudante

Segundo o Ministério da Educação, essa mudança permitirá que o jovem opte por uma formação técnica profissional dentro da carga horária do ensino médio regular desde que ele continue cursando português e matemática. E, ao final dos três anos, ele terá um diploma do ensino médio e um certificado do ensino técnico. A formação técnica e profissional será mais uma alternativa para o aluno.

O currículo do novo ensino será fundamentado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que é um conjunto de orientações que norteia os currículos escolares, obrigatória e comum a todas as escolas desde a educação infantil até o ensino médio. A BNCC definirá as competências e conhecimentos essenciais que deverão ser oferecidos a todos os estudantes.

“A reforma é uma mudança na estrutura do sistema atual do ensino médio. Ao propor a flexibilização da grade curricular, o novo modelo permitirá que o estudante escolha a área de conhecimento para aprofundar seus estudos”, explica o coordenador do Núcleo de Instituições de Ensino da Associação Empresarial de Rio do Sul, Celso Luiz Moletta Junior.

Língua portuguesa e matemática são disciplinas obrigatórias nos três anos de ensino médio independente da área de aprofundamento que o estudante escolha fazer como técnica.

Outras disciplinas passarão por mudanças, como o inglês que deverá ser obrigatório em todas as escolas desde o 6° ano do ensino fundamental. E, a disciplina de história passará a ser organizada segundo a cronologia dos fatos.

“A nova estrutura terá uma parte que será comum e obrigatória a todas as escolas e outra parte flexível”, conta o coordenador do Núcleo de Instituições de Ensino da ACIRS.

Uma das normas flexíveis será a implementação do ensino médio integral, que será a opção de o aluno passar ou não o dia inteiro na escola, em um período estudando e no outro desenvolvendo atividades que possam melhorar o seu desempenho estudantil.