O dia 14 de maio de 2016, ficará marcado na história de Rio do Sul. Na manhã do sábado foi realizada a abertura da válvula para o fornecimento de gás natural para o primeiro cliente na Capital do Alto Vale do Itajaí, a empresa Pamplona Alimentos. Outros três clientes receberam o contrato durante a solenidade: Paintech Indústria e Comércio, Engecass Equipamentos Industriais e o Posto do Encontro.
Em sua fala o presidente da SCGÁS Cósme Polêse parabenizou o trabalho realizado pela Associação Empresarial de Rio do Sul (ACIRS), junto ao município, na busca por essa alternativa para as empresas rio-sulenses. As discussões sobre a construção de um gasoduto que atendesse ao Alto Vale, iniciaram no dia 1º de agosto de 1991, na ACIRS, com a presença do primeiro presidente do Conselho de Administração da Infragás, Adolar Pieske. Na época nem o gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), nem a SCGÁS eram realidade.
“Essa alternativa é fundamental porque Rio do Sul já sofre pela falta de infraestrutura, não só de logística, mas também em telecomunicação. Por isso o gás natural vem para possibilitar que as empresas se tornem mais competitivas”, afirma o vice-presidente da ACIRS, Amândio João da Silva Júnior.
A solenidade representou o encerramento da terceira fase do Projeto Serra Catarinense, no trecho entre Ibirama e Rio do Sul, que ampliou em 38 km a rede de distribuição de gás natural. O Serra Catarinense é um dos maiores projetos de ampliação de rede de distribuição de gás em andamento no Brasil, com investimentos totais estimados em R$ 260 milhões. Com a conclusão da terceira fase foram construídos 81 km de rede dos 230 km previstos no projeto.
No evento também foi divulgado o edital para a realização do próximo trecho do projeto, com 14 km entre as cidades de Agronômica e Trombudo Central. Com isso, haveria a possibilidade inédita no estado de atender uma térmica com gás natural, pois há um projeto de instalação em Trombudo Central. A usina teria capacidade de gerar até 29 MW, o que contribuiria para ampliar a oferta de energia elétrica.
“Esta é uma grande oportunidade para Santa Catarina, pois o atendimento da primeira térmica a gás natural pode ser o início de um projeto maior. Com uma experiência bem-sucedida, poderemos atender mais térmicas no futuro, suportando novos projetos de ampliação de consumo de um combustível limpo, que melhora a qualidade de vida das pessoas e é a ponte para a energia renovável”, afirma o presidente da SCGÁS Cósme Polêse.
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