Integrantes do Núcleo Eletro Mecalmecânico (NEMM) da Associação Empresarial de Rio do Sul (ACIRS) e do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico (SIMMMERS) visitaram na terça-feira, 8 de abril, o Instituto Senai de Inovação em Sistemas de Manufatura, em Joinville. O instituto faz parte dos 24 existentes no país e possui equipamentos vindos da Alemanha e Estados Unidos, de alta tecnologia e  únicos no Brasil. 

 

Os empresários foram recepcionados pelo coordenador Alceri Antonio Schlotefeldt, que explicou inicialmente como surgiu o Senai, cujo objetivo era formar trabalhadores para a indústria. “Depois disso, demos um salto e passamos a ajudar as empresas a serem mais competitivas”, ressaltou. Ele contou que o instituto presta serviços para empresas como o desenvolvimento de novos processos, materiais, protótipos, ferramentas, máquinas, visando a eficiência e qualidade na produção. “Tivemos um caso em que o processo foi reduzido de 27 horas para 3 horas por peça”, afirmou o coordenador. Nos laboratórios do instituto, é possível, por exemplo, criar uma peça e descobrir se ela é viável, antes que a empresa invista na compra de máquinas para fabricá-la. 

 

Alceri explicou que a manufatura, especialidade do instituto, envolve a engenharia de materiais, o desenvolvimento de produtos metalmecânicos e a tecnologia de manufatura e processos produtivos. O projeto conta com apoio de entidades como o Fraunhofer (Alemanha), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), entre outras. 

 

O coordenador levou o grupo para conhecer cada setor e os equipamentos utilizados. “Foi muito interessante, o instituto é bastante desenvolvido. Isso é um grande passo para criar novas  tecnologias e para o futuro da indústria nacional, que hoje trabalha com equipamentos ultrapassados e precisa mudar para ser competitiva”, avaliou Sérgio Luis da Silva da Fusi – Fundição e Usinagem. Depois da visita, o empresário teve a ideia de buscar parceria com o Senai para desenvolver uma máquina especial. “Tudo vai depender dos recursos necessários para isso”, completou. 

 

Outras informações podem ser obtidas com Clarice Pavanello, no Senai de Rio do Sul, pelo telefone (47) 3531-2400, ou pelo email [email protected]. 

 

Fotos: Xico Stocker/SIMMMERS