A ideia de criar um selo de qualidade surgiu no ano passado quando os nucleados elaboraram o planejamento para 2015. O objetivo é criar um diferencial competitivo para as empresas do núcleo, padronizando a qualidade nos estabelecimentos e certificando aqueles que seguirem as regras.
Antes de pensar como seria o layout do selo, o grupo decidiu elencar os critérios para alcançar a pontuação necessária que dará direito ao selo. “Esses critérios estão baseados nas RDC’s 216 e 275 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que tratam sobre manipulação de alimentos, controle de fornecedores, armazenamento, estrutura física dos ambientes, entre outros”, falou Valcir Kempner, integrante do núcleo e responsável pelo andamento do projeto.
O grupo selecionou alguns itens destas duas normas e incluiu outros para adequar os critérios à realidade local. “Além de questões que envolvem a segurança alimentar, também colocamos critérios como a qualidade do ambiente, envolvendo desde climatização, internet, diferentes formas para pagamento, planos de fidelidade, benefícios para os funcionários, trabalhos sociais, etc.”, acrescentou Kempner.
O projeto deverá ser implantado em cada empresa nucleada por meio de parceria com o SEBRAE. Após isso, será contratada uma auditoria externa para verificar se a empresa nucleada alcançou a pontuação mínima para adquirir o selo. Quem não chegar nesta porcentagem será identificado com o selo “em implantação”. A renovação será anual.
Segundo Kempner, depois de aplicados os critérios para obtenção do selo, será muito mais fácil para os restaurantes do núcleo aplicarem o Programa Alimento Seguro (PAS), desenvolvido por entidades do Sistema “S”, que tem o objetivo de reduzir os riscos de contaminação dos alimentos.