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Núcleo de Informática é base de pesquisa em trabalho acadêmico

Sala de Imprensa: Notícias 28/11/2016
Núcleo de Informática é base de pesquisa em trabalho acadêmico
Foto: ACIRS

A pesquisa acadêmica teve como tema a saúde mental do trabalhador referente aos fatores de pressão no trabalho, os dados foram levantados junto às empresas que integram o Núcleo de Informática do Alto Vale do Itajaí (NIAVI), da ACIRS.

Dos entrevistados, 29,4% são mulheres e 70,6% homens, com idade entre 25 e 56 anos. “Esses dados mostram que a atuação na área de TI é predominantemente masculina e visualiza-se uma faixa etária de trabalhadores jovens”, revela a acadêmica Ana Carolina Correia.

Quanto à formação em TI, 41,2% dos entrevistados têm graduação completa ou estão cursando. O percentual que não possui graduação é de 16,1%. Já o número de profissionais formados em outras áreas ficou acima do percentual com formação em TI, sendo ele de 42,7%.

A pesquisa levantou também o tempo médio de atuação dos profissionais, 46,2% dos entrevistados possuem de um a cinco anos. “O dado revela um número significativo de profissionais com pouco conhecimento das regras e valores organizacionais, o percentual de ingressantes é de 11,2%. De seis a 10 anos tem-se uma representatividade de quase 20%. E com 14% os profissionais que possuem de 11 a 15 anos de tempo de trabalho, demonstrando assim um pequeno grupo de profissionais experientes. De 16 a 20 anos de casa há cerca de 8%”, conta a acadêmica.

Segundo a estudante, os números revelam um grande percentual de profissionais que não pensam em mudar de área representado por 63,6%.

De 34 opções colocadas para avaliação e seleção, os profissionais levantam como fatores de pressão: fazer várias atividades ao mesmo tempo; lidar com cronogramas e prazos apertados; a falta de feedback sobre o trabalho desenvolvido; ter que responder por diferentes assuntos; falhas de comunicação; não participar das decisões da empresa e conviver com fatores que estão fora do controle do funcionário.

“Ter o resultado do grupo e o individual das empresas, permite nos situarmos com base nos dados levantados. Assim podemos tomar algumas medidas internas para que consigamos contribuir com a melhora da saúde do trabalhador”, avalia o coordenador do Núcleo de Informática da ACIRS, Adolir Nunes.

Segundo a estudantes responsável pela pesquisa a escolha do tema deu-se pelo crescente número de problemas relacionado à saúde desses profissionais. “Os resultados me surpreenderam, pois, a área de informática tem os índices mais altos de estresse. Os profissionais têm consciência das pressões que a área exerce sobre eles e geralmente, utilizando as estratégias de combate, conseguem lidar com elas”, afirma Ana Carolina Correia.

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