Os deputados estaduais Aldo Schneider (PMDB), Jailson Lima da Silva (PT), Jorge Teixeira (PSD) e o deputado federal Rog�rio Peninha Mendon�a (PMDB) foram os convidados da 15� edi��o do ACIRS Debate, realizado na manh� desta segunda-feira, na Associa��o Empresarial de Rio do Sul (ACIRS). Empres�rios, representantes de organiza�es do terceiro setor e lideran�as pol�ticas ouviram o pronunciamento de cada parlamentar sobre suas a�es do mandato.
Aldo Schneider comentou os projetos em andamento na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC) e a tarefa que assumiu como l�der do governo. Jorge Teixeira lembrou das prioridades regionais como o aeroporto de Correia Pinto, o Hospital Regional, Hospital Sam�ria, gasoduto, escolas t�cnicas, entre outros. O deputado Jailson Lima da Silva falou sobre suas a�es para moraliza��o do trabalho na ALESC e agora no Minist�rio P�blico. Peninha distribui uma cartilha impressa com o resumo das 66 proposi�es que fez em seu mandato, al�m de emendas como os R$ 16 milh�es para o recolhimento e transporte de res�duos s�lidos e R$ 18 milh�es para ve�culos adaptados para as APAEs da regi�o.
Na segunda parte do evento, os deputados responderam perguntas elaboradas pelos associados. A primeira foi em rela��o a BR-470 que, segundo o Estudo de Viabilidade T�cnica, Econ�mica e Ambiental, dever� parar at� 2017. Peninha disse que ir� reivindicar a inclus�o da obra no Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) para garantir a continuidade da duplica��o, al�m de Indaial.
J� o deputado Jailson contestou o estudo feito. �N�o existe isso de esgotar a rodovia at� 2017. A duplica��o � uma obra dif�cil, s� no trecho de Indaial s�o muitas indeniza�es a fazer. Dali em diante basta fazer uma capacita��o da via e uma alternativa pedageada para alavancar o desenvolvimento. Precisamos � brigar pela ferrovia para melhorar a log�stica no Alto Vale�.
Na opini�o de Jorge Teixeira, al�m da duplica��o � preciso trabalhar em a�es pontuais como os acessos de Trombudo Central, Rio do Sul e Pouso Redondo, assim como na recupera��o de trechos onde houve desabamentos e problemas com tubula�es.
�Se fosse f�cil duplicar a rodovia ela j� estaria duplicada�, afirmou Aldo Schneider, criticando a burocracia na gest�o p�blica. �A solu��o depende de decis�es pol�ticas e por isso concordo com a inser��o da obra no PAC e no trabalho pontual dos trevos e das terceiras pistas�.
Outra pergunta foi sobre as verbas para combate �s cheias, cujo destino foi alterado pelo governo, com aval da ALESC. �As pessoas se confundem com as not�cias veiculadas, n�o houve desvio de verbas, e sim uma substitui��o or�ament�ria. O recurso que seria encaminhado aos munic�pios, foi para a Secretaria de Estado da Infraestrutura, respons�vel pela elabora��o de projetos para a recupera��o das SC�s atingidas pela enchente. Tudo est� 100% assegurado para as obras�, afirmou Aldo Schneider.
Em seguida, foi o p�blico presente que fez questionamentos. Um deles foi sobre a possibilidade de reduzir ou isentar a porcentagem que os munic�pios pagam nas contrapartidas das obras financiadas pelo estado. Os deputados alegaram que n�o podem legislar a respeito de quest�es financeiras, que s�o de responsabilidade do Executivo.
Tamb�m foi indagado sobre a emenda de R$ 160 mil do deputado Peninha para o Hospital Sam�ria, ainda n�o entregue � entidade. �Esse recurso est� desde mar�o com o Estado, mas ainda n�o foi repassado. Cobrei isso do governador na sexta-feira e ele ir� verificar�, afirmou Peninha.
Outra d�vida foi sobre a necessidade de pavimenta��o da Estrada da Madeira, entre Agron�mica e Trombudo Central. �Estamos s� na fase da reivindica��o, n�o existe projeto ainda, mas vamos buscar isso�, afirmou Aldo Schneider.
Em suas considera�es finais os deputados refor�aram a import�ncia do voto regional para a defesa dos pleitos da comunidade. Tamb�m elogiaram a tradi��o da ACIRS em promover eventos que trazem informa�es de interesse geral e pela valoriza��o do papel dos parlamentares. O presidente da associa��o, Ciro Jos� Cerutti, explicou a import�ncia do debate para discutir as demandas do Alto Vale. �Precisamos aproximar a classe empresarial, a comunidade e os representantes pol�ticos para cobrar a�es. N�o adianta apenas participar de manifesta�es populares na rua e n�o aproveitar eventos como este�, concluiu Cerutti.