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Realidade financeira do Hospital Regional é discutida no ACIRS DEBATE

Sala de Imprensa: Notícias 13/04/2010
Realidade financeira do Hospital Regional é discutida no ACIRS DEBATE

 


O ACIRS DEBATE deste m�s, promovido na ter�a-feira, 13 de abril, recebeu o presidente da Funda��o de Sa�de do Alto Vale do Itaja� (FUSAVI), Vilson Schulle e a diretora-geral do Hospital Regional Alto Vale, Camen Binotto, para falarem � classe empresarial sobre a realidade financeira  do hospital e as poss�veis solu�es para o pagamento da d�vida que ultrapassa R$ 12 milh�es.


 


Ap�s explana��o, os empres�rios participaram ativamente do debate, questionando sobre a finalidade privada e o car�ter p�blico do hospital, sobre as estrat�gias para o pagamento da d�vida e de como funcionam outros hospitais do Estado. �O objetivo era esclarecer a situa��o financeira aos empres�rios e colocar a ACIRS � disposi��o para mobilizar representantes pol�ticos e respons�veis por ajudar o hospital�, afirma o vice-presidente da ACIRS, Ciro Jos� Cerutti.


 


Fato novo


 


De acordo com Schulle, a �nica novidade desde que as contas do hospital vieram a p�blico � que tr�s munic�pios do Alto Vale procuraram o hospital para negociar d�vidas devido a uma a��o movida pelo Minist�rio P�blico.


 


Contas a Receber


 


O hospital ainda teria cerca de R$ 1,7 milh�o a receber dos conv�nios como SUS � AIHs, FAEC, AMB, Repasse de Incentivo Hospitalar SES. Deste total, R$ 711 mil deveriam ter sido repassados de 2007 at� agora pelo seguro DPVAT.


 


 �Do final de 2008 at� agora, o hospital n�o recebeu nenhum centavo dos cofres p�blicos. O que houve foi o pagamento por servi�os que j� haviam sido prestados. As demandas s� aumentam, como por exemplo, s�o realizadas 40 cirurgias por dia, um aumento de 36,8% de 2008 a 2009.�, preocupa-se Schulle.


 


Poss�veis Solu�es


 


Segundo Schulle, as solu�es propostas neste momento seriam o reajuste da tabela do SUS para o pagamento dos servi�os prestados; press�o pol�tica para que os munic�pios assumam o pronto-socorro; al�m do custeio de parte da folha de pagamento pelo Governo do Estado. �As a�es pequenas, como a cobran�a de uma taxa na conta de luz, um baile beneficente, ajudam, mas n�o s�o suficientes para sanar a d�vida�, diz Schulle.


 


Preocupa�es extras


 


O presidente da FUSAVI manifestou-se tamb�m sobre medidas que podem prejudicar ainda mais a institui��o. Citou como exemplo, a iminente redu��o da jornada de trabalho de 40 para 30 horas para enfermeiros, t�cnicos e auxiliares de enfermagem. A aprova��o do projeto de lei pelo Congresso resultaria em um aumento direto do custo da folha de pagamento do hospital. �Tivemos que encarar o aumento gerado pelo Sal�rio M�nimo Regional e com a redu��o da jornada para equipe de enfermagem teremos ainda que contratar novos funcion�rios�, avalia Schulle.


 


Institui��o privada com car�ter p�blico


 


Schulle aproveitou o debate para lembrar que o �nico hospital p�blico do Alto Vale � o Hospital Miguel Couto, de Ibirama. �Muitas pessoas tratam o Hospital Regional como uma entidade p�blica, mas ela � uma entidade privada, sem fins lucrativos, com car�ter filantr�pico�. Por sugest�o do Minist�rio P�blico, o Regional est� fazendo uma pesquisa com os usu�rios do pronto-socorro. �Identificamos que eles v�m de outras cidades porque os munic�pios n�o disp�em de m�dicos e outros profissionais para atend�-los�, disse Carmen Binotto. Por este motivo, acredita Carmen, o pronto-socorro deveria ser uma obriga��o dos munic�pios.

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