A segurança no trabalho e no lar também se faz pela prevenção de incêndios. Buscando compreender melhor as regras sobre a implantação, uso e manutenção da Brigada de Incêndio em Imóveis, o
Núcleo de Segurança do Trabalho (NST) da Associação Empresarial de Rio do Sul (ACIRS) recebeu em sua reunião o instrutor, Ailton José Albuquerque.
O encontro, realizado na quarta-feira, 09 de julho, reuniu mais de 20 membros para receber as explicações do especialista. Com vasta experiência em consultorias de sistemas preventivos, Albuquerque sanou dúvidas e apresentou a nova legislação pertinente.
A formação de uma
Brigada de Incêndio em um prédio, seja ele comercial ou residencial, é hoje uma obrigatoriedade legal (NR-23 – Proteção contra incêndios). “É importante que todos estejam atentos às exigências legais, visto que houve alterações em várias normas técnicas após o acidente em Santa Maria, no Rio Grande do Sul”, destacou.
Apresentando onde consultar as normas, como proceder e principalmente como fiscalizar o efetivo funcionamento da brigada, Albuquerque lembrou a responsabilidade dos técnicos em segurança para verificar todos os itens preventivos de incêndios nas empresas. “A responsabilidade em fiscalizar é de todos. A prevenção é o melhor caminho para evitar grandes tragédias”.
As brigadas são formadas por voluntários, que recebem treinamento para o combate a incêndios. Elas servem como uma primeira resposta aos acidentes. As equipes são treinadas principalmente para organizar a evacuação do edifício, utilizar alguns sistemas de segurança e prestar primeiros socorros.
De acordo com o coordenador do
NST, Edélcio Hildebrandt, a norma que define como devem ser as brigadas de incêndio depende da ocupação e do tamanho da edificação. “É importante instruir as pessoas com relação aos sistemas de segurança que estão instalados e que podem ser utilizados em caso de incêndio, como as mangueiras e extintores. Nosso objetivo com a capacitação foi instruir os técnicos em como melhor proceder para a formação do grupo em suas empresas”, concluiu Hildebrandt.
