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Terminal de regaseificação da Petrobrás pode ser instalado no estado

Sala de Imprensa: Notícias 15/07/2008
Terminal de regaseificação da Petrobrás pode ser instalado no estado

A Associa��o Empresarial de Rio do Sul (ACIRS) participou das discuss�es que podem confirmar at� novembro a constru��o do terceiro terminal de regaseifica��o de G�s Natural Liquefeito (GNL) da Petrobr�s. A proposta foi apresentada na segunda-feira, 14, na Federa��o das Ind�strias (Fiesc), em Florian�polis.


 


De acordo com a diretora de G�s e Energia da companhia, Maria das Gra�as Foster, os portos de S�o  Francisco do Sul e Imbituba re�nem condi�es t�cnicas e econ�micas para receber o investimento que � disputado com outros estados, entre eles, o Rio Grande do Sul.


 


A inten��o da Petrobr�s � confirmar a instala��o do novo terminal de GNL assim que forem conclu�dos os leil�es para a constru��o de novos empreendimentos de gera��o de energia el�trica no pa�s. Eles dever�o atender o mercado nacional em 2011 (Leil�o A-3) e 2013 (Leil�o A-5). �A raz�o econ�mica desse investimento � a gera��o de energia em usinas t�rmicas�, explicou a diretora.


 


A defini��o do local de instala��o do novo terminal de regaseifica��o � que poder� demandar uma aplica��o de capital superior a US$ 300 milh�es � ser� baseada em an�lises t�cnica, ambiental, log�stica, econ�mica, de mercado e de risco, al�m da consolida��o de acordos comerciais entre geradores de energia e a Petrobr�s.


 


O processo de regaseifica��o


 


No processo de regaseifica��o o g�s natural � resfriado e transformado em l�quido. Este � estocado em navios convencionais de GNL para o transporte. Ao atracar no p�er, por meio de um bra�o mec�nico, o GNL � repassado para o terminal flutuante de regaseifica��o, onde o l�quido  e convertido novamente em g�s. Cada unidade � respons�vel por receber, armazenar, regaseificar e transferir o g�s at� os dutos de distribui��o do combust�vel, no continente.


 


O GNL pode ser comprado no mercado mundial por meio de contratos flex�veis para satisfazer a necessidades em momentos distintos. No Brasil, o GNL ser� fundamental para atender as usinas t�rmicas nos per�odos em que a produ��o de energia nas hidrel�tricas � prejudicada, sobretudo, em virtude da esta��o seca, de maio a outubro.


 


Estado ser� refer�ncia em estudos do carv�o


 


Durante a reuni�o na Fiesc, a diretora de G�s e Energia da Petrobr�s garantiu que a estatal ir� aplicar R$ 1,5 milh�o em Santa Catarina para o desenvolvimento de pesquisas para a transforma��o do carv�o mineral em combust�veis l�quidos e lubrificantes (CTL).


 


A inten��o da companhia � fazer do estado o principal centro de pesquisas na �rea. �Poderemos produzir diesel, lubrificantes, parafinas e nafta petroqu�mica (utilizada na fabrica��o de fertilizantes) a partir do carv�o�, explicou o pesquisador do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes) da Petrobr�s, Eduardo Falabella Aguiar. Sem a presen�a de enxofre e de arom�ticos, os produtos do CTL s�o sint�ticos, limpos e de alto desempenho.


 


Dados j� existentes sobre as reservas catarinenses revelam que o estado poderia produzir 30 mil barris/dia de diesel, por um per�odo estimado em 50 anos. Somadas �s reservas do Paran� e do Rio Grande do Sul, a quantidade poderia atingir 322 mil barris/dia.


 


A Petrobr�s avalia ainda a transforma��o do carv�o mineral em Dimetil�ter (DME). Considerado por pesquisadores de todo o mundo o combust�vel do s�culo, DME � pouco poluente, f�cil de transportar e de armazenar, sendo um substituto vers�til do diesel e do G�s Liquefeito de Petr�leo (GLP).


 


Distribui��o de royalties de petr�leo


 


O evento que discutiu o futuro da Petrobr�s em Santa Catarina foi palco para a apresenta��o de propostas de altera��o do sistema de distribui��o de royalties de petr�leo.


 


Para a senadora Ideli Salvatti, autora do Projeto de Lei 279/2008, a atual legisla��o d� ao Rio de Janeiro os direitos sobre 86% dos royalties arrecadados com a explora��o do petr�leo no Brasil.


 


O projeto encaminhado pela senadora estabelece uma nova defini��o para os limites territoriais dos estados e munic�pios. Os limites de cada estado seriam definidos pelo sistema conhecido como Azimute, que define os limites mar adentro em linha reta, proporcionando uma justa distribui��o na plataforma continental.


 


A proposta apresentada pela senadora na Fiesc prop�e ainda que parte dos recursos dos royalties seja destinada � educa��o, � �rea social e �s For�as Armadas.


 


Os debates sobre a distribui��o dos royalties s�o fundamentais para o Santa Catarina, depois que a Petrobr�s retomou as perfura�es de po�os e as explora�es de petr�leo.


 


Foto: Assessoria de Imprensa da FIESC

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