Ap�s tr�s semanas viajando pela Europa, o ex-nadador e medalhista ol�mpico brasileiro Gustavo Borges est� ministrando cursos e palestras por todo o pa�s, mas d� uma pausa para conversar com os jovens do Alto Vale do Itaja� para convid�-los a participar do VIII Encontro Regional de Jovens Empreendedores (VIII ERJE). No evento, Borges falar� sobre �Brasil Empreendedor � Presente e Futuro!�.

Promovido pelo N�cleo de Jovens Empreendedores da ACIRS, com o apoio do CEJESC, Unidavi e Reinke Gr�fica e Editora, o VIII ERJE, ocorre dia 05 de agosto, a partir das 19h30min, no Parque Universit�rio Norberto Frahm. Os ingressos est�o � venda na ACIRS por R$ 30,00 (estudantes com carteirinha pagam meia-entrada).

Confira o bate-papo da ACIRS com Gustavo Borges:

ACIRS – Depois de sua �ltima participa��o em Olimp�adas, a de Sydney, em 2004, Borges decidiu dedicar-se a outra paix�o: o empreendedorismo. De que maneira viu no esporte uma oportunidade de neg�cio?
Gustavo Borges – Durante minha carreira pensei no que iria fazer quando parasse de nadar e minha vontade sempre foi de transmitir meus conhecimentos para os mais jovens. Assim, durante uma conversa com meu amigo, e tamb�m ex-nadador ol�mpico, chamado Renato Ramalho, ap�s os Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, em 1999, tivemos a id�ia de abrir uma academia.

ACIRS � Foi a� que nasceu a Metodologia Gustavo Borges?
Gustavo Borges – Levamos a s�rio a conversa e idealizamos uma rede de academias que tivesse como filosofia proporcionar o bem-estar e o condicionamento f�sico com qualidade. O sonho virou realidade e, em 2002, eu, Renato e mais dois s�cios, todos ex-atletas profissionais inauguramos a primeira unidade das Academias Gustavo Borges, em Curitiba.

ACIRS � Ou seja, mesmo se tornando empres�rio, n�o abandonou o que mais gostava de fazer?
Gustavo Borges – O esporte como atividade voltado � performance tem um limite f�sico para atletas.  Hoje trabalhando com academia que tem como foco a nata��o me sinto muito envolvido com um esporte que adoro.

ACIRS – Muitos jovens pensam em ter o pr�prio neg�cio, mas poucos conseguem ter sucesso. Como devem alcan��-lo?
Gustavo Borges – Como no esporte � preciso ter o sonho, planejamento e muita dedica��o. Ter neg�cio pr�prio exige muito trabalho. No meu caso, quando abri meu primeiro neg�cio, tinha meus s�cios que se dedicavam ao neg�cio enquanto eu me preparava para encerrar minha carreira de atleta. Hoje em dia, tanto meus s�cios quanto eu, nos dedicamos �s academias e � metodologia integralmente. Importante tamb�m sempre estar estudando e se reciclando. 

ACIRS – No encontro em Rio do Sul, tamb�m ser� discutida a quest�o do empreendedorismo sustent�vel. Sabemos que os recursos naturais est�o cada vez mais escassos, mas como preservar sem que os neg�cios sofram?
Gustavo Borges – Todos n�s devemos ter a consci�ncia que precisamos e temos a obriga��o de preservar o meio-ambiente. Acredito que, em qualquer neg�cio � poss�vel trabalhar o empreendedorismo sustent�vel. No ramo de academia � poss�vel trabalhar a redu��o do consumo de �gua, de luz, reciclagem de lixo e outros.  Primeiro � preciso querer ajudar o planeta e depois colocar em pr�tica.  A sustentabilidade � algo muito discutido em nossas reuni�es e um de nossos s�cios, Gustavo Pinto, tem uma forma��o em arquitetura e se  empenha nos estudos nesta �rea.

ACIRS � Para finalizar a conversa, deixe uma mensagem aos jovens empreendedores do Alto Vale?
Gustavo Borges � Que tenham em mente que o comprometimento com algo que seja importante para voc� � a principal ferramenta para o sucesso.

O coordenador do N�cleo de Jovens Empreendedores da ACIRS, Aldonir Xavier, lembra que no final da palestra, ser� entregue mudas de �rvores de Canela Sassafr�s, �rvore s�mbolo do munic�pio de Rio do Sul. As mudas ser�o fornecidas pelo Horto Florestal da Unidavi.

Xavier comenta sobre o objetivo do VIII ERJE. “Queremos oferecer capacita��o aos jovens empreendedores, falando tamb�m sobre sustentabilidade social e ambiental e alertar as gera�es futuras sobre como explorar as atividades econ�micas de forma que n�o agrida a sociedade e a natureza”. O ERJE iniciou em Rio do Sul em 2001.

De l� para c�, outras cidades de Santa Catarina e outros estados brasileiros copiaram a ideia.